sexta-feira, 1 de junho de 2012

Quinta das Bágeiras Branco 2011

Já muito falei aqui dos vinhos do Mário Sérgio Alves Nuno (se é que se pode falar muito). São bons, escandalosamente bons, quase escandalosamente baratos se comprados na loja (pouco mais caros se comprados nos poucos sítios onde se encontram). 

Se comprados na loja da quinta, há sempre que levar com o sorriso orgulhoso do produtor, sabedor do que faz e sabedor do que faz e muito bem e perdoem-se-me os pleonasmos perdoáveis.

Branco humilde com preço abaixo dos quatro euros (€ 3,70 na Garrafeira Nacional), feito de Maria Gomes, Bical e Cerceal, não nos inunda o nariz de fruta, antes aposta na mineralidade e na boa prestação à mesa. Foram feitas 13129 garrafas, todas numeradas e quase esgotadas.



Não há outro branco como este assim mineral, assim capaz de acompanhar tantos pratos e a custar o que custa e acima de tudo a viver como vive na garrafa, desafiando o tempo. Este 2011 está refinado, fino e elegante, a pedir pratos de peixe com algum apuro, como a "caldeirada de bacalhau" que fiz para o acompanhar. Portou-se muito bem, como se esperava :) 


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