quarta-feira, 19 de novembro de 2014

APHROS TEN 2013




 
Este Loureiro produzido por Vasco Croft na região dos Vinhos Verdes demonstra que a casta, quando bem trabalhada, dá excelentes resultados a solo. Tem tudo no ponto, frescura, mineralidade e boa aptidão gastronómica. Acompanhou muito bem um arroz de tamboril, custa pouco mais de sete euros e toda a informação sobre o vinho está disponível no site do Produtor.
 

 

Cabriz Encruzado 2013

 
Este Encruzado de Cabriz é um daqueles vinhos que provo logo que sai para o mercado. Chegou a ser uma referencia dos Encruzados do Dão, depois perdeu algum prestígio, não por ter piorado, mas porque, felizmente, foram aparecendo outros vinhos excelentes feitos a partir desta casta que tão bem se dá no Dão. Frescura e mineralidade, como é apanágio da casta e da região, madeira qb sem incomodar, tem estrutura para acompanhar pratos com alguma gordura, como o empadão de bacalhau com que o brindei. Custa pouco mais de cinco euros, está pronto a beber, mas aconselha-se que se guardem umas garrafas porque daqui a dois ou três anos estará ainda melhor.


Cabriz Touriga Nacional 2008



 
Já tinha falado deste vinho aqui, há cerca de um ano e meio. Continua em muito boa forma, a madeira está mais integrada e o vinho está mais composto e a mostrar que tem uns anos pela frente. É um vinho consensual e elegante que pede comida boa e que esteve muito bem a acompanhar um arroz de entrecosto e enchidos.

 

Deu La Deu Alvarinho Grande Escolha 2010

 
O Deu la Deu é um Alvarinho clássico da Adega de Monção e é um daqueles vinhos que dificilmente passam ao lado, quer em casa, quer no restaurante, já que faz parte da carta de vinhos da maioria dos restaurantes. Este Grande Escolha não aparece com a mesma facilidade, mas numa recente promoção do Pingo Doce, encontrei-o ao mesmo preço do que o Deu la Deu normal, ou seja, pouco mais de cinco euros (o PVP recomendado é de dez euros). Quatro anos após a vindima, continua em muito boa forma, a demonstrar que os brancos bem feitos precisam de tempo para se mostrarem. Foi uma excelente companhia para uma feijoada de samos e línguas de bacalhau.


Marquês de Borba Branco 2013



 
Este Marquês de Borba aparece na gama dos vinhos de João Portugal Ramos feitos em Estremoz, logo a seguir ao Loios e com um PVP recomentado a rondar os cinco euros. Gosto muito do Loios que, para mim, é dos melhores vinhos vendidos abaixo dos três euros, mas este Marquês de Borba oferece mais um bocado de complexidade, a par da sua frescura e apenas 12,5º de álcool, que o tornam adequado a pratos com alguma estrutura, como um arroz de polvo. Boa escolha ao preço, naturalmente.

 
(vinho enviado pelo Produtor)