domingo, 16 de agosto de 2015

Esporão Reserva 2013 | Pregado no Forno



 
Depois de ter provado o Reserva 2014, abalancei-me ao seu irmão mais velho, da colheita de 2013. Está mais feito, a denotar que ganha se guardado um ou dois anos e tem um excelente equilíbrio.

 
Esteve muito bom a acompanhar um pregado no forno, com as batatas bem douradas e a carne suculenta, no ponto :)

 
Destaco ainda o rotulo, desenhado pelo Prof. Escultor Alberto Carneiro, que foi meu professor de Desenho no 2º ano, ainda na Avenida Rodrigues de Freitas, actual FBAUP.

 

Monte Velho Tinto 2014



 
Um clássico do Alentejo, é capaz de ser um dos três ou quatro vinhos mais vendidos naquele patamar abaixo dos cinco euros. Feito com Aragonez, Trincadeira, Touriga Nacional e Syrah, abre com as belas notas da Trincadeira. Se passou por madeira, terá sido por pouco tempo. Ao contrário do branco, que surge com algum peso, este é leve e fresco e muito fácil de beber. Merece decantação, temperatura de serviço adequada e bons copos. Na mesa, revela-se cordato e com boa aptidão gastronómica. Muito porreiro.

 
Para o provar, grelhei uma alheira de caça que acompanhei com um estufado de feijão preto com couve, cenoura, tomate e chouriço. Ligaram muito bem.
 
(vinho enviado pelo Produtor)
 

Esporão Reserva Branco 2014 | Arroz de polvo




 
 
"Está com um excelente equilíbrio entre a fruta e a madeira, com todos os elementos na proporção certa, com a fruta cítrica a ligar-se a baunilha da madeira. Na boca mantem esse equilíbrio e o amanteigado está bem sustentado pela acidez. Conjunto garrafa/rótulo de grande qualidade."
 
Curiosamente, fui pescar a análise que o João Paulo Martins fez do vinho de 1997 e que publicou no seu guia de 2000. Há anos que não provava este vinho (creio que a ultima nota de prova foi esta) e o que o JPM disse do 1997 pode ser dito deste 2014, o que só vem provar a consistência do vinho. Acrescento que está jovem e fresco e que não perderá nada se for guardado em cave uns dois ou três anos. Continua a ser um ícone do Alentejo, muito bem feito.

 
Esteve brilhante a fazer companhia a um arroz de polvo da Galiza, com o mandatório carolino.

 
(vinho enviado pelo Produtor)
 

Monte Velho Branco 2014 | Salada de Atum




 
Estreia absoluta aqui no blog é o Monte Velho Branco 2014. Feito com castas locais, Antão Vaz, Roupeiro e Perrum, é um dos vinhos clássicos do Alentejo, desenhado pelo Enólogo David Baverstock.
 
Fácil de beber, encorpado, algo pesado, é um vinho de meia estação. Porreiro para um bacalhau no forno lá para outubro, comeu as papas na cabeça da salada de atum que fiz para o provar.
 
 

 
(vinho enviado pelo Produtor)
 

Espumante Tinto Pingo Doce 2012 e uma Feijoada de Leitão

 
Os Espumantes das lojas do Sr. Soares dos Santos são feitos nas Caves da Montanha. E são muito bem feitos. Gosto muito dos brutos branco e rosado e achei muita piada à ligação entre o tinto e uma feijoada de leitão. O vinho é fresco, tem estrutura e 12º de álcool. Porreiro para acompanhar muitas coisas (é aquilo de dizer que o vinho é gastronómico, o que me causa engulhos) e custa menos de três euros...
 
 
A feijoada não foi a convencional, já que levou couve, cenoura e tomate a refrescar.

Terra D'Alter Alfrocheiro 2013 e um Entrecosto de Porco no Forno



 
Os monocastas deste produtor alentejano são muito porreiros (gosto muito do TN e deste Alfrocheiro).
 
 Quando o provei pela primeira vez, há cerca de um ano estava alegre, novo, muito fácil de agradar.
Agora está mais sério, mais feito e com boa capacidade de evolução em cave. Deu muita boa conta de si (dele) a acompanhar um entrecosto de porco no forno. Custa cerca de sete euros no ECI, mas apanha-se em alguns pingos doces a pouco mais de três euros. Belo vinho :)