terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Tiago Cabaço e uma mini Vertical dos .beb

 
Prova sugerida pelo Sérgio, Autor do Blog Contra Rótulo e que já falou aqui dos vinhos, pelo que não tenho quase nada a acrescentar.

 
Jantar porreiro e boa comida no Big Bife, onde somos sempre bem recebidos pelo Vítor. Os .beb estão acima dos .com e abaixo dos blog, custam cerca de sete euros e meio a garrafa e são vinhos que precisam de algum tempo para se mostrarem. Unanimemente, gostámos dos mais velhos. São vinhos bem feitos, frescos e amigos da mesa.

 

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Provas #5



 
Tenho lido muitos escritos acerca da vantagem de provar vinhos novos ou vinhos velhos e fui retendo que é com o tempo que se começa a gostar de vinhos velhos. Em relação a brancos, sejam  tranquilos ou bolhas, cada vez gosto mais; já os tintos, ainda me vão fazendo alguma confusão e se há alguns anos atrás, os preferia beber em novos, agora, cada vez gosto mais de lhes dar tempo para se mostrarem.
 
Num almoço recente, abri um Cava (é o que os espanhóis chamam aos bolhas) chamado Codorniu Reserva Raventós, um Bruto com apenas 11,5º de álcool da colheita de 1997. É daqueles vinhos que não se esquecem. Parece que tem menos quinze anos, tal é a vitalidade do vinho. Fantástico.
Depois, a "aperitivar", um Prova Régia Reserva 2010. Arinto e Bucelas pedem tempo e este, embora ainda esteja aí para as curvas, já está um vinhão...
Passando a uns bifes da vazia feitos quase como estes, uma Calda Bordaleza 2008 da Casa Campolargo. Um dos bons vinhos da Bairrada, embora feito com castas de fora, naturalmente. Em excelente forma...
Já depois do café, uma coisa muito especial. Murganheira tinto Garrafeira 1970. Um vinho quase da minha idade, ainda com algum vigor. Para ir beberricando a acompanhar uma conversa.
 
 

 

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Salada de Orelha de Porco (Trilogia 162)

Nesta Trilogia que publico com um algum atraso (espero que desculpável) fui eu a sugerir o tema à Ana e ao Luís:
 
"Economia a todo o custo sem poupar na qualidade da comida"


 
Aproveitei para fazer um dos meus pratos favoritos. A orelha de porco é das peças mais baratas do bácoro e depois de devidamente limpa e cozida em água e sal, fatiada a gosto e metida numa saladeira com abundante azeite, cebola e salsa picada (a que se pode juntar um fiozinho de vinagre de vinho branco e um pouco de pimenta de caiena, querendo), deixa-se um par de horas num local fresco e come-se assim, com boa broa, até lamber os dedos.
 
Love It...
 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Provas #4


Esta foi uma épica prova...
 
Para tentar acompanhar a excelência dos vinhos, tive a responsabilidade de fazer uma entrada (um polvo parecido com este), estufar dois rabos de boi vindos de Espanha (eram quase sete quilos de chicha e que foram preparados mais ou menos assim, tirando o facto de terem precisado de quase quatro horas de tacho) e para a sobremesa fazer um clássico bolo de amêndoa e chila (uma derivação deste) que tem cativado quase toda a gente que vai partilhando comigo almoços e jantares. E se em relação à cozinha, nada de novo, dos sete vinhos em prova, só conhecia o Espumante das Caves São João, o 91 Anos de História. Todos os outros foram muito agradáveis surpresas.
 
 
 
  • Para começar, um Quinta do Encontro Special Cuvée 2013, ainda com a cápsula e com o degorgement a ser feito aqui em casa, pelo José Carneiro Pinto, Grande bolhas do Osvaldo Amado, que trata o Arinto na Bairrada como o Hugo Mendes o trata em Bucelas, com o devido respeito. Creio que este 2013 ainda não está no mercado, mas mesmo em novo, encantou;
  • Seguimos com um 91 anos de História, das Caves São João. Outro bolhas de estalo, que me encanta sempre que o provo;
  • Já com o Rabo de Boi, rumámos à Catalunha e ao Priorat. Perinet+ Plus 2004 e 2005, produzidos pelo Joan Manuel Serrat (este, para quem não conhece). Feitos com Cariñena, Garnacha e Syrah de vinhas com mais de oitenta anos, deslumbram pela concentração aliada à elegância. Grandes, grandes vinhos;
  • Ainda se abriu um Clos Martinet 2002, feito com Garnacha, Merlot, Cabernet Sauvignon e Syrah. Mais guloso que os Perinet, esteve muito bem no copo, enquanto se acabava o rabo do boi.
  • Da Catalunha rumámos ao Canadá e atacámos um IceWine, o Inniskillin Founder's Reserve Chenin Blanc 1999. Ali entre as cataratas do Niagara e o Lago Ontário, pouco acima da Big Apple, saem vinhos de sonho. Excelente com a sobremesa;
  • Para acabar, um Quinta do Noval Vintage 2014. Tinha saído para o mercado nessa semana e que dizer de um dos mais míticos Portos? Nada (tão bom...)        

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Marquês de Marialva Arinto Reserva 2015



 
 Das minhas primeiras recordações da Adega de Cantanhede, destaco as enormes cubas de betão e as corridas de Karting que ia lá ver quando era puto. Dos vinhos, pouco me lembro, tirando o tinto de 1963 de que o meu pai fala de vez em quando e do nome Cantonede, usado por qualquer imperativo legal que impedia (impede?) que um vinho possa ter o nome duma povoação. A partir de 2010, com a entrada do Eng. Osvaldo Amado, as coisas tornaram-se muito mais sérias e a qualidade global dos vinhos subiu e muito. O Osvaldo Amado é um dos melhores Enólogos portugueses e está a fazer vinhões na Bairrada e no Dão. Este Arinto de 2015 tem uma relação qualidade/preço fantástica (custa cerca de cinco euros) e embora dê muito prazer agora, merece que se guardem umas garrafas, já que o vinho vai melhorar muito daqui a uns anos. Ainda assim e como refere o contra rotulo, é elegante, complexo e (algo) untuoso. Alia boa frescura e acidez a uma excelente aptidão gastronómica. É um daqueles vinhos para comprar, provar e guardar.
 
 
No prato, uma açorda de bacalhau com azeite e azeitonas, que ligou muito bem com o vinho.

 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Provas #3

 
Mais um relato de vinhos abertos num almoço...

 
  • Rama & Selas, Espumante Bruto Blanc de Noir Baga Bairrada. É um espumante fresco, com um PVP a rondar os oito euros. Para beber despreocupadamente a abrir a refeição;
  • Pedra Cancela Dão Signatura Branco 2012. É o branco de topo do João Paulo Gouveia e tem um preço a rondar os trinta e cinco euros. Tinha provado o vinho umas duas semanas antes e pareceu-me demasiado evoluído para um vinho deste preço. Esta garrafa estava bem melhor, mas ao preço, esperava mais. Acompanha bem pratos de bacalhau com alguma gordura, já que tem estrutura e acidez no ponto;
  • António Madeira Dão Vinhas Velhas 2012. É o segundo vinho do António Madeira e a ficha técnica está aqui. Muito elegante, está numa fase excelente, mas vai durar anos em garrafa. Encontra-se a menos de dezoito euros na Garrafeira Dom Vinho. Bela relação qualidade/preço e uma excelente aptidão gastronómica tornam este vinho imperdível para qualquer enófilo que se preze...
  • Espumante Vértice Bruto Millésime 2010 (com degorgement feito em 2015). É feito pelo Celso Pereira e um dos melhores espumantes portugueses. O preço é que começa a ficar puxadote (custa vinte e três euros, quando há uns anos custava cerca de quinze) mas a verdade é que vende;
  • Para acabar, um Marquês de Marialva Cuvée 2011 Extra Bruto, feito pelo Osvaldo Amado a partir da casta Arinto temperada com um pouco de Baga e com degorgement feito em 2016. Impressiona pela frescura, aliada a uma boa estrutura e finesse. Um grande espumante, do melhor que bebi nos últimos tempos e que mete Champagnes bem mais caros num bolso. Encontra-se a dezassete euros e meio na loja do Tio Belmiro e naturalmente, é mais barato nas Garrafeiras, onde se arranja a cerca de quinze euros. Grande Bolhas!!! 
 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Trilogia 161 ou a Terceira da Segunda Série... American Apple Pie?



Nesta aventura/brincadeira que a Ana, o Luís e eu retomámos, foi o a vez do Luís a lançar o tema:

Com Papas e Bolos...
 
Deu-me algum gozo cruzar esta proposta com as das duas trilogias anteriores, repetindo ingredientes, técnicas básicas de cozinha e mesmo assim não fugir do tema. Massa folhada de compra e forno em todas, maçãs compotadas, mel, canela e uma empada em duas, mas agora de volta aos atropelos que se fazem a receitas que nem sequer são receitas.
 
 
As tartes de maçã americanas não seguem um qualquer cânone. Como muitas preparações da nossa cozinha, são receitas de família ou de café, diferentes, todas elas e todas elas deliciosas, acredito. A mais global será a do MacDonald's que tem um tempo de vida de sete a oito minutos. Depois disso, fica intragável... Esta que fiz, é uma contra-tarte, já que não morre logo.
 
A receitinha é simples. Precisamos de maçãs de inverno variadas, descascadas e cortadas em pedaços de tamanho a gosto e que se reservam (com uma casca de limão e um pouco de vinho do Porto, do que tiver). Cobre-se o fundo de uma frigideira com uma mistura de açúcar refinado, mascavado e uma colher de sopa de mel. Deixa-se começar a caramelizar e adiciona-se a mistura das maçãs e o liquido que se formou. Vai-se mexendo e junta-se manteiga qb, enquanto se unta uma forma de bolo Inglês com manteiga e se forra com papel vegetal.
 
Liga-se o forno nos 210º C enquanto se preenche o fundo e os lados da forma com a dita massa folhada. Vigia-se a frigideira com as maçãs, mexendo para harmonizar tudo e quando tivermos as maçãs já macias, adiciona-se um pouco de canela em pó. Deita-se esta mistura na forma, cobre-se com um outra placa de massa folhada e leva-se ao forno.
 
Se a massa começar a dourar muito depressa, cobre-se a forma com folha de alumínio. Quando estiver no ponto, tira-se a cobertura e deixa-se dourar um bocadinho.
 
Desenforma-se e quando estiver morno, polvilha-se com açúcar em pó e canela.

Será bolo, será papa?
A papa é a folhada
E o bolo uma empada;
 
As maçãs são as princesas
não ficam sempre tesas
mas não mentem ao patrão;
 
Por isso se quereis
esta sobremesa fazer
não a façais pelos reis;
 
(poesia do seculo XXI. Anonimo)
 
 
 
 
 

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Provas #2 @ Oficina by Marco Gomes


Talvez esta seja a mais icónica imagem da Oficina do Marco Gomes, um dos espaços de restauração atualmente mais falados na Imbicta.

 
 
No passado sábado foi dia de Cozido e de uma grande prova de vinhos. Obrigado ao Marco e à sua equipa pela forma como nos receberam e ao José Carneiro Pinto pela seleção de vinhos.


 
Garrafas "normais", Magnuns e Double Magnuns que desfilaram durante o almoço:
 
  • Champagne Deutz Bruto em Magnum. Boa forma de começar o almoço, naturalmente, a acompanhar umas entradas;
  • Permitido 2015 em Double Magnum, já com o Cozido. Um branco do Douro Superior, do Márcio Lopes, feito de vinhas velhas de Rabigato, perto da Meda, a 700m de altitude e sem passagem por madeira. Para mim, um dos melhores brancos do Douro, para beber agora e guardar;
  • Quinta do Regueiro Barricas 2014. Um Alvarinho de vinhas velhas, fresco e pujante, com estágio em madeira e a prometer estar ainda melhor daqui a uns anos;
  • Adega de Cantanhede Arinto Grande Reserva 2013 em Double Magnum, feito pelo Osvaldo Amado. Ainda não está no mercado e nesta fase ainda está algo marcado pela madeira, mas daqui a um par de anos estará um vinhão para guardar durante muitos anos. Provei recentemente o Arinto Reserva 2015 e gostei muito. Tem uma relação qualidade/preço excelente. De referir que este vinho foi, para mim, o que melhor ligou com a comida;
  • Casa da Passarela Vinha das Dualhas 2012 em Magnum. Foi o primeiro tinto da tarde. Cheio de vida, ainda muito novo, está um vinho que alia elegância e potencia. Feito pelo Paulo Nunes, é um grande Dão;
  • Quinta do Crasto Touriga Nacional 2003. Foi, para mim, a surpresa da tarde. Em prova cega, nunca diria que era feito com TN, no Douro, nem que era de 2003. Está em muito boa forma, fresco, complexo e a dar grande prazer a acompanhar a comida;
  • Vista Alegre Porto Vintage 2009 em Magnum. Já depois do cozido e antes da sobremesa, soube muito bem. Tem cinco anos em garrafa e está porreiro para um queijo azul ou para uma pausa na refeição;
  • Vista Alegre Porto Colheita 1996. Um tawny em grande forma, esteve muito bem a acompanhar uma pera laminada cozida em vinho do Porto, com aletria e canela;
  • Já depois do café, bolhas. Dois da Quinta do Ortigão, um Cuvée 2011 e um Reserva 2010 e um da Adega de Cantanhede, o Cuvée Extra Bruto 2011. Espumantes feitos pelo Osvaldo Amado que acompanharam a conversa pós prandial.
 

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Cartuxa 2011



 
 
Confesso que não alinho na loucura de comprar peras mancas tintos em barda. Provei o 2001 num tempo em que andava a provar rótulos. Paguei cem paus pela garrafa e até gostei.
 
Mais tarde provei o 2003 e não gostei. Apesar de ter sido oferecido, não deu grande pica.
 
Quando não tínhamos brancos em condições, comprava pera manca branco, a três contos a garrafa e gostava. Depois o vinho subiu de preço e apareceram coisas muito melhores e muito mais baratas. Deixei de comprar...
 
O Cartuxa foi uma nova experiência. Já tinha bebido alguns com anos em cima e nunca gostei. Até ter provado este 2011, quase seis anos após a colheita e comprado a menos de dez euros. Fantástico de plástico, fácil de beber e muito melhor que os seus irmãos mais novos de 2012 e 2013.
Esqueçam o EA e as peras mancas e bebam este. Muito bom...
 
 
 

Provas #1



 
Uma nova rubrica aqui no Blog, para falar de vinhos provados em almoços ou jantares com amigos.
 
  • Quinta do Ortigão Bruto. Espumante Bairradino simples e despretensioso, feito pelo Osvaldo Amado, é daqueles bolhas que se bebem muito bem. Custa cerca de cinco euros e é muito recomendável para welcome drink ou para acompanhar entradas. Sou fã...
  • Champagne Baron-Fuenté Grande Reserva. Feito com castas tradicionais da região de Champagne (Pinot NoirMeunier e Chardonnay) é um blend de vinhos de colheitas de vários anos. Um vinho muito sério. Pede bons copos e não custa uma fortuna (PVP a rondar os vinte euros).
  • Pequenos Rebentos Alvarinho Edição Limitada 2015. Um vinho muito especial do Márcio Lopes que promete viver muitos anos em garrafa. Um grande Alvarinho e um branco de classe mundial, numa edição limitada a 600 garrafas. Custa menos de quinze euros na Garrafeira Tio Pepe. Imperdível...
  • Vinha Paz colheita 2011. É capaz de ser o melhor colheita deste vinho feito pelo Dr. Canto Moniz. Tem as quatro castas tradicionais do Dão (Touriga Nacional, Tinta Roriz, Jaen e Alfrocheiro) e uns quase improváveis 15º de álcool que não se notam, desde que se sirva o vinho a temperaturas decentes (entre os 16 e os 18º C). Vai aguentar anos e anos na garrafa, se se tiver paciência para guardar algumas. Custa pouco mais de dez euros e pede meças a vinhos muito mais caros. Um príncipe do Dão.
  • Ramos Pinto Porto LBV 1997. Um ruby não filtrado que em novo custa cerca de vinte euros. Não é dos LBV's mais baratos, mas merece compra, prova e guarda. Quase vinte anos após a colheita, está um vinhão, a pedir para ser bebido com um tawnie da mesma idade (sobre as diferenças entre um ruby e um tawnie, remeto para este post do João Geirinhas)
 
 
 

Desconhecido Douro 2013




 
Este Desconhecido 2013 será mesmo quase desconhecido para a maioria das pessoas. São cerca de três mil garrafas de um vinho feito pela Lisete Osório no Marmelal, perto de Armamar, com 75% de Touriga Nacional, 15% de Touriga Franca e 10% de Sousão. Tem um PVP recomendado a rondar os dez euros, o que significa que tem muitos tubarões a competir com ele. Já o provei algumas vezes e numa delas, num almoço em que se abriu um Messias Bruto com algum tempo de garrafa e um Quinta do Portal 10 anos, o vinho esteve à altura. É fresco, tem boa aptidão gastronómica e merece ser mais conhecido. Para comprar, provar e guardar. Em breve vai sair o 2014, mas eu vou guardar umas garrafas deste e daqui a um par de anos voltamos a falar. Bem fixe, este vinho...
 
 
 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Tarte Tatin numa Trilogia (a 160)



 
Esta semana, a segunda desta segunda série de Trilogias com a Ana e o Luís, o tema foi sugerido pela Ana: Açúcar, Mel e Compota.
 
Fui buscar um clássico da cozinha francesa, a Tarte Tatin, com uma história cheia de folclore associado e que, resumindo, é uma tarte invertida, feita com maçã e coberta com massa folhada.
 
Deitei um pouco de açúcar refinado e um pouco de açúcar mascavado numa caçarola e levei ao lume. Quando começou a caramelizar, juntei maçãs diversas (Granny Smith, Golden, Starking, Reineta) cortadas grosseiramente e envolvi tudo. Fui juntando manteiga para não torrar e quando as maçãs estavam macias, desliguei o lume e juntei um pouco de mel e canela. Pré-aqueci o forno a 180º C, transferi tudo para uma tarteira e cobri com uma placa de massa folhada. Levei ao forno até a massa folhar e alourar. Para servir, meti um prato em cima da tarteira e virei. Simples...