sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Marquês de Marialva Arinto Reserva 2015



 
 Das minhas primeiras recordações da Adega de Cantanhede, destaco as enormes cubas de betão e as corridas de Karting que ia lá ver quando era puto. Dos vinhos, pouco me lembro, tirando o tinto de 1963 de que o meu pai fala de vez em quando e do nome Cantonede, usado por qualquer imperativo legal que impedia (impede?) que um vinho possa ter o nome duma povoação. A partir de 2010, com a entrada do Eng. Osvaldo Amado, as coisas tornaram-se muito mais sérias e a qualidade global dos vinhos subiu e muito. O Osvaldo Amado é um dos melhores Enólogos portugueses e está a fazer vinhões na Bairrada e no Dão. Este Arinto de 2015 tem uma relação qualidade/preço fantástica (custa cerca de cinco euros) e embora dê muito prazer agora, merece que se guardem umas garrafas, já que o vinho vai melhorar muito daqui a uns anos. Ainda assim e como refere o contra rotulo, é elegante, complexo e (algo) untuoso. Alia boa frescura e acidez a uma excelente aptidão gastronómica. É um daqueles vinhos para comprar, provar e guardar.
 
 
No prato, uma açorda de bacalhau com azeite e azeitonas, que ligou muito bem com o vinho.

 

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