terça-feira, 13 de junho de 2017

Pontual, Vinhos do Alandroal - Prova Horizontal





Já conheço estes vinhos há alguns anos e esta nota de prova apenas peca por tardia, uma vez que os vinhos me foram enviados pelo Produtor há cerca de seis meses. Ainda assim, o tempo de guarda não lhes fez mal nenhum. Um colheita, feito com Alicante Bouschet, Syrah, Touriga Nacional e Petit Verdot, um blend de Touriga Nacional e Trincadeira, um monocasta de Syrah, todos de 2014 e um reserva de 2013, feito com Alicante Bouschet, Touriga Nacional e Syrah e com estágio de um ano em madeira, feitos pelo enólogo Paolo Fiuza Nigra acompanharam um cozido, num almoço com amigos.

São vinhos com um PVP simpático, entre os seis e os dez euros, Fáceis de beber (desde que ligeiramente refrigerados e servidos em bons copos) e de gostar, são vinhos para beber com quem não sabe muito de vinho, mas que agradam a enófilos, enochatos e quejandos. Gostei 😊

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Tertúlia de Brancos, Mini Vertical de Pequenos Rebentos Alvarinho e uma Apresentação dos Novos Vinhos do Márcio Lopes num Jantar @ Villazur


Conheço o Márcio Lopes há uns anos e considero-o um Enólogo muito competente, sério e assertivo, para além de ser um amigo. Os Pequenos Rebentos começaram com uma edição limitada a 900 garrafas de um Tourigo feito no Douro em 2008, de que deixei nota aqui, mas foi na Região dos Vinhos Verdes que o Márcio consolidou a marca, a partir de 2010. No Douro Superior faz Ensaios Soltos, Permitido e Proibido e sobre os vinhos vou dando conta aqui no blog..


No passado dia 24 de Maio, teve a amabilidade de convidar alguns amigos para uma prova e jantar no Villazur, em Azurara, Vila do Conde. 


À chegada, PR Alvarinho e Trajadura 2016. Neste momento, o 2015 está mais feito, mas curiosamente voltei a provar este vinho de 2016 uns dias depois, confrontei-o com o aclamado Muralhas de Monção do mesmo ano, que até ganhou um Prémio Internacional recentemente (como relatado aqui) e o Pequenos Rebentos deu-lhe uma abada... Não é coisa pouca, por isso, aconselho a que se guardem umas garrafas para daqui a uns anitos.

Na mini-vertical de Alvarinhos, foi apresentado o 2016, muito correcto e a precisar de tempo em garrafa para mostrar o que vale. O 2015 em grande forma, o 2013 excelente e o 2011 a brilhar. Outra novidade foi o Alvarinho Pequenos Rebentos 2016 à Moda Antiga que vai ser um vinhão...

Para matar tudo, um Permitido Vinha Centenária 2016. Depois do 2015, que, para mim, é um dos grandes brancos do Douro, este parece ainda mais focado em ser um vinho de luxo.


Ao jantar, o Pequenos Rebentos Loureiro Vinhas Velhas 2016 com as entradas, fantástico, o Permitido 2015 já referido acima a acompanhar um arroz de polvo com filetes do mesmo e um Pequenos Rebentos Alvarinho Edição Limitada 2015 a acompanhar uma versão da posta mirandesa. Ligou tudo muito bem, a comida estava boa e para a sobremesa, um vinho desconcertante; Loureiro Fortificado 2016. Não sei se vai ser comercializado, mas foi uma bela surpresa.


No fim, a foto. Obrigado ao Márcio e ao Ricardo e aos restantes presentes que ajudaram a que este fosse um jantar memorável.

sábado, 3 de junho de 2017

Prova Vertical Quinta de Arcossó Reserva Branco (2008 a 2015)




Foi um almoço porreiro a provar vinhos muito bons. Um obrigado ao Jorge Neves por ter trazido os vinhos e outro aos que se deram ao trabalho de os vir provar a minha casa, com a minha comida.


Nas entradas, um presunto espanhol da loja do tio belmiro que não deslumbrou, azeitonas com um fio de azeite e orégãos da loja do sr soares dos santos, porreiras, uma bola de carne da Confeitaria Doce Fada, bem boa e um pudim de pescada, feito assim quase como este...

Começámos pelos mais novos e há um Grande Reserva 2015 (quase um welcome drink) que abriu a prova. Muito novo, promete; Já o Reserva do mesmo ano, está porreiro, mas a precisar de tempo em garrafa.


Com o pudim de pescada no prato, ensaiámos o 2014. Mais cordato, mas ainda novo; quando abrimos o 2013, uma desilusão. TCA presente, mas pode ter sido um defeito da garrafa, naturalmente. Ainda assim, deu para perceber que começa a estar no ponto...


Com uma açorda de Gambas, o 2012, porreiro, equilibrado, amigo do copo e do prato. Depois desse abrimos o 2011, talvez o melhor da prova, um vinhão...


Com o empadão de bacalhau, fomos ao 2010, muito correcto (um dos meus preferidos), ao 2009 (muito bom) e ao 2008. Todos em grande forma.

Não vou dar notas, mas deixo a opinião do Sérgio que já falou dos vinhos aqui...

São vinhos que merecem guarda, muito bem feitos e com uma boa relação qualidade preço. Gostei muito desta prova.

Antes da sobremesa, ainda se abriu um Romano Cunha de 2009. Tinto transmontano a merecer prova atenta...



Para sobremesa, um creme de chocolate com pimenta rosa e flor de sal a acompanhar um Quinta do Infantado LBV 2011




No fim da refeição, um Dow's Vintage 2000, de sonho.